quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Os blogs se tornaram um dos principais canais de comunicação da internet, e o profissional de comunicação que investir no uso do blog como uma ferramenta de negócios/marketing terá destaque no mercado.
O BLOG tem sido usado tanto por empresas como por profissionais liberais como uma forma de divulgar rapidamente suas idéias de um modo simples e rápido. Basicamente, um blog é um conjunto de mensagens curtas ou longas que são conhecidas como POSTs. Estas mensagens são ordenadas em ordem decrescente de data da postagem.
Muitos blogueiros vivem dos seus blogs e um exemplo é o blogNomadesDigitais.com que foi criado por Patrícia Figueira e Vinícius Teles que são um casal que decidiu vender tudo e viajar o mundo. Eles usam a tecnologia para viajar e trabalhar em qualquer lugar do mundo.
disponivel em: http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2014-11-07/com-blogs-e-youtube-jovens-blogueiros-vivem-de-internet.html
acesso em 25/11/2015

A eletrônica é fascinante. Quer fazer algo com ela? Este livro mostra como! É muito frequente a eletrônica parecer um mistério, porque envolve o controle de algo que você não consegue ver – a corrente elétrica –, sobre a qual você já foi avisado repetidas vezes para não tocar. Isso é o bastante para espantar a maioria das pessoas. Mas, como você continua a experimentar os benefícios diários da eletrônica, talvez comece a se perguntar como é possível fazer tantas coisas incríveis acontecerem em tantos pequeninos espaços. Você pode fazer tudo o que for baseado em eletrônica, após entendê-la e saber como funciona. Este livro ajudará você nessa parte, explicando todo o assunto em português simples.
Aprenda como a eletricidade funciona, como canalizá-la e colocá-la para trabalhar, quais são as ferramentas de que você precisa para construir circuitos, o que você pode fazer com elas, e como fazer isso de modo seguro. Com este livro você aprenderá sobre a diferença entre eletrônica e eletricidade, as ferramentas essenciais, os projetos legais que você pode construir rapidamente, os ótimos lugares para encontrar componentes, o que é uma onda senoidal, entre outros assuntos. 
Descubra como:• Trabalhar com resistores, capacitores, diodos e outros componentes, bem como com os Circuitos integrados;• Construir e consertar circuitos ;• Usar um multímetro, um osciloscópio e uma sonda lógica;• Proteger sua segurança;Neste livro você encontrará:• Explicações em português de fácil entendimento.• Informações fáceis de localizar e passo a passo.• Ícones e outros recursos de identificação e memorização.• Folha de cola para destacar com informações práticas.• Listas dos 10 melhores relacionados ao assunto.• Um toque de humor e diversão.

disponivel em:http://www.saraiva.com.br/eletronica-para-leigos-3042509.html acesso em 25/11/2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

GERAÇÃO DE COMPUTADORES

Não é segredo que o seu computador atual é fruto de uma evolução que levou décadas para chegar aonde está – e ainda está muito longe de chegar ao seu final.  Se pensarmos que cerca de dez anos atrás os processadores ainda nem conheciam os núcleos múltiplos, imaginar as máquinas que inauguraram a informática é uma tarefa ainda mais complicada.
Você sabia que no início da década de 1950 já existiam computadores? Logicamente eles não se apareciam nem um pouco com o que temos hoje, mas já realizavam alguns cálculos complexos em pouquíssimo tempo. Nesses 60 anos, elementos desapareceram, componentes foram criados e parece até que estamos falando de assuntos totalmente desconexos.
Então prepare-se para conhecer um pouco mais sobre essa magnífica história. Para facilitar a leitura, atendemos às divisões de alguns autores especializados no assunto e separamos a história da informática em gerações. Agora aproveite para aprender mais ou para conhecer a importante evolução dos computadores.

As gigantes válvulas da primeira geração

Imagine como seria sua vida se você precisasse de uma enorme sala para conseguir armazenar um computador. Logicamente isso seria impossível, pois os primeiros computadores, como o ENIAC e o UNIVAC eram destinados apenas a funções de cálculos, sendo utilizados para resolução de problemas específicos.
Por que problemas específicos? Os computadores da primeira geração não contavam com uma linguagem padronizada de programação. Ou seja, cada máquina possuía seu próprio código e, para novas funções, era necessário reprogramar completamente o computador. Quer mudar o problema calculado? Reprograme o ENIAC.
ENIAC e suas 18 mil válvulas
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Domínio Público
Esses computadores gigantescos ainda sofriam com o superaquecimento constante. Isso porque em vez de microprocessadores, eles utilizavam grandes válvulas elétricas, que permitiam amplificação e troca de sinais, por meio de pulsos. Elas funcionavam de maneira correlata a uma placa de circuitos, sendo que cada válvula acesa ou apagada representava uma instrução à máquina.
Com poucas horas de utilização, essas válvulas eram queimadas e demandavam substituição. Por isso, a cada ano eram trocadas cerca de 19 mil delas em cada máquina. Sim, 19 mil válvulas representavam mais do que o total de componentes utilizados por um computador ENIAC. Como você pode perceber, esses computadores não saíam baratos para os proprietários.

Transistores e a redução dos computadores

As gigantes máquinas não estavam sendo rentáveis, pelos constantes gastos com manutenção. A principal necessidade era substituir as válvulas elétricas por uma nova tecnologia que permitisse um armazenamento mais discreto e não fosse tão responsável pela geração de calor excessivo, evitando superaquecimentos.
Foi então que os transistores (criados em 1947 pela empresa Bell Laboratories) passaram a integrar os painéis das máquinas de computar. Os componentes eram criados a partir de materiais sólidos conhecidos como “Silício”. Exatamente, os materiais utilizados até hoje em placas e outros componentes, extraídos da areia abundante.
Transistores em 1965
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Hohum
Existia uma série de vantagens dos transistores em relação às válvulas. Para começar: as dimensões desses componentes eram bastante reduzidas, tornando os computadores da segunda geração cem vezes menores do que os da primeira. Além disso, os novos computadores também surgiram mais econômicos, tanto em questões de consumo energético, quanto em preços de peças.
Para os comandos desses computadores, as linguagens de máquina foram substituídas por linguagem Assembly. Esse tipo de programação é utilizado até hoje, mas em vez de ser utilizado para softwares ou sistemas operacionais, é mais frequente nas fábricas de componentes de hardware, por trabalhar com instruções mais diretas.
Em vez das 30 toneladas do ENIAC, o IBM 7094 (versão de maior sucesso dessa segunda geração de computadores) pesava apenas 890 Kg. E por mais que pareça pouco, essa mesma máquina ultrapassou a marca de 10 mil unidades vendidas.
Imagem atual de um IBM 7090
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/David Monniaux
Curiosidade: os computadores dessa segunda geração foram inicialmente desenvolvidos para serem utilizados como mecanismos de controle em usinas nucleares. Um modelo similar pode ser visto no desenho “Os Simpsons”, mais especificamente no posto de trabalho de Homer, técnico de segurança na Usina Nuclear.

Miniaturização e circuitos integrados

O emprego de materiais de silício, com condutividade elétrica maior que a de um isolante, mas menor que a de um condutor, foi chamado de semicondutor. Esse novo componente garantiu aumentos significativos na velocidade e eficiência dos computadores, permitindo que mais tarefas fossem desempenhadas em períodos de tempo mais curtos.
Com a terceira geração dos computadores, surgiram também os teclados para digitação de comandos. Monitores também permitiam a visualização de sistemas operacionais muito primitivos, ainda completamente distantes dos sistemas gráficos que conhecemos e utilizamos atualmente.
IBM da terceira geração
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Domínio Público
Apesar das facilidades trazidas pelos semicondutores, os computadores dessa geração não foram reduzidos, sendo que um dos modelos de mais sucesso (o IBM 360, que vendeu mais de 30 mil unidades) chegava a pesar mais do que os antecessores. Nessa época (final da década de 1970 e início da década de 1980) os computadores passaram a ser mais acessíveis.
Outro grande avanço da terceira geração foi a adição da capacidade de upgrade nas máquinas. As empresas poderiam comprar computadores com determinadas configurações e aumentar as suas capacidades de acordo com a necessidade, pagando relativamente pouco por essas facilidades.

Microprocessadores: o início dos computadores pessoais

Enfim chegamos aos computadores que grande parte dos usuários utiliza até hoje. Os computadores da quarta geração foram os primeiros a serem chamados de “microcomputadores” ou “micros”. Esse nome se deve ao fato de eles pesarem menos de 20 kg, o que torna o armazenamento deles muito facilitado.
Você consegue imaginar qual o componente que tornou possível essa redução das máquinas? Acertou quem disse que foram os microprocessadores. O surgimento dos pequenos chips de controle e processamento tornou a informática muito mais acessível, além de oferecer uma enorme gama de novas possibilidades para os usuários.
Em 1971, já eram criados processadores com esse novo formato, mas apenas na metade da década começaram a surgir comercialmente os primeiros computadores pessoais. Os Altair 880 podiam ser comprados como um kit de montar, vendidos por revistas especializadas nos Estados Unidos. Foi com base nessa máquina que Bill Gates e Paul Allen criaram o “Basic” e inauguraram a dinastia Microsoft.

A importância da Apple

Na mesma época, os dois Steves da Apple (Jobs e Wozniac) criaram a empresa da Maçã para se dedicarem a projetos de computação pessoal facilitados para usuários leigos. Assim surgiu o Apple I, projeto que foi primeiramente apresentado para a HP. Ele foi sucedido pelo Apple II, após uma injeção de 250 mil dólares pela Intel.
Apple II, sucesso absoluto
Fonte da imagem: Musée Bolo
Essa segunda versão dos computadores possuía uma versão modificada do sistema BASIC, criada também pela Microsoft. O grande avanço apresentado pelo sistema era a utilização de interface gráfica para alguns softwares. Também era possível utilizar processadores de texto, planilhas eletrônicas e bancos de dados.
Essa mesma Apple foi responsável pela inauguração dos mouses na computação pessoal, juntamente com os sistemas operacionais gráficos, como o Macintosh. Pouco depois a Microsoft lançou a primeira versão do Windows, bastante parecida com o sistema da rival.

E os ciclos tornam-se clocks

Até a terceira geração dos computadores, o tempo de resposta das máquinas era medido em ciclos. Ou seja, media-se um número de ações em curtos períodos de tempo para que fosse possível saber qual fração de segundo era utilizada para elas. Com os microprocessadores, já não era viável medir as capacidades dessa forma.
Por isso surgiram as medidas por clocks. Esta definição calcula o número de ciclos de processamento que podem ser realizados em apenas um segundo. Por exemplo: 1 MHz significa que em apenas um segundo é possível que o chip realize 1 milhão de ciclos.
Grande parte dos computadores pessoais lançados nessa época eram alimentados por processadores da empresa Intel. A mesma Intel que hoje possui alguns dos chips mais potentes, como o Intel Core i7 (sobre o qual falaremos mais, em breve). Como você pode saber, estas máquinas são muito leves e puderam ser levadas a um novo patamar.

Notebooks: a quarta geração portátil

Considerando o progresso da informática como sendo inversamente proporcional ao tamanho ocupado pelos componentes, não seria estranho que logo os computadores transformassem-se em peças portáteis. Os notebooks surgiram como objetos de luxo (assim como foram os computadores até pouco mais de dez anos), sendo caros e de pouca abrangência comercial.
Notebooks cada vez mais poderosos
Fonte da imagem:divulgação/Asus
Além dos notebooks, temos também os netbooks disponíveis no mercado. Estes funcionam de maneira similar aos outros, mas geralmente possuem dimensões e configurações menos atraentes. Ganham pontos pela extrema portabilidade e duração das baterias utilizadas, sendo certamente um degrau a mais na evolução dos computadores.
Hoje, o preço para se poder levar os documentos, arquivos e programas para todos os lugares não é muito superior ao cobrado por desktops. Mesmo assim, o mercado ainda está longe de atingir o seu ápice. Quem sabe qual será o próximo passo da indústria?

Múltiplos núcleos: a quinta geração?

Ainda estamos em transição de uma fase em que os processadores tentavam alcançar clocks cada vez mais altos para uma fase em que o que importa mesmo é como podem ser melhor aproveitados esses clocks. Deixou de ser necessário atingir velocidades de processamento superiores aos 2 GHz, mas passou a ser obrigatório que cada chip possua mais de um núcleo com essas frequências.
Chegaram ao mercado os processadores que simulavam a existência de dois núcleos de processamento, depois os que realmente apresentavam dois deles. Hoje, há processadores que apresentam quatro núcleos, e outros, utilizados por servidores, que já oferecem oito. Com tanta potência executando tarefas simultâneas, surgiu uma nova necessidade.

Processamento verde

Sabe-se que, quanto mais tarefas sendo executadas por um computador, mais energia elétrica seja consumida. Para combater essa máxima, as empresas fabricantes de chips passaram a pesquisar formas de reduzir o consumo, sem diminuir as capacidades de seus componentes. Foi então que nasceu o conceito de “Processamento Verde”.
Por exemplo: os processadores Intel Core Sandy Bridge são fabricados com a microarquitetura reduzida, fazendo com que os clocks sejam mais curtos e menos energia elétrica seja gasta. Ao mesmo tempo, esses processos são mais eficazes. Logo, a realização de tarefas com esse tipo de componente é boa para o usuário e também para o meio ambiente.
Sandy Bridge, da Intel
Fonte da imagem: divulgação/Intel
Outro elemento envolvido nessas conceituações é o processo de montagem. As fabricantes buscam, incessantemente, formas de reduzir o impacto ambiental de suas indústrias. Os notebooks, por exemplo, estão sendo criados com telas de LED, muito menos nocivos à natureza do que LCDs comuns.
.....
Não sabemos ainda quando surgirá a sexta geração de computadores. Há quem considere a inteligência artificial como sendo essa nova geração, mas também há quem diga que robôs não fazem parte dessa denominação. Porém, o que importa realmente é perceber, que ao longo do tempo, o homem vem trabalhando para melhorar cada vez mais suas máquinas.
Quem imaginava, 60 anos atrás, que um dia seria possível carregar um computador na mochila? E quem, hoje, imaginaria que 60 anos atrás seria necessário um trem para carregar um deles? Hoje, por exemplo, já existem computadores de bolso, como alguns smartphones que são mais poderosos que netbooks.
E para você, qual será o próximo passo nessa evolução das máquinas? Aproveite os comentários para dizer o que você pensa sobre essas melhorias proporcionadas ao longo de décadas.

disponivel em: http://www.tecmundo.com.br/infografico/9421-a-evolucao-dos-computadores.htm acesso em 23/11/2015

Convergência Digital

O que é Convergência Digital?

Durante muito tempo os vários dispositivos para comunicação, entretenimento e computação, como o telefone, a televisão, o rádio, o aparelho de som, o computador e a calculadora eram concebidos e produzidos de forma que cada positivo era indissociável de sua função. Um dispositivo, como o telefone, possuía apenas uma função, que era cativa daquele dispositivo e nenhum outro dispositivo possuía.

Se você queria executar várias funções em comunicação, entretenimento e computação, você precisava usar vários dispositivos.

Hoje isto está mudando e, um smartphone, por exemplo, é um dispositivo que congrega diferentes funções de comunicação, entretenimento e computação, permitindo mensagens instantânes, email, visualização de filmes, filmagem, videoconferência e, claro, também serve para telefonar.

A este fenômeno, da migração de funções para um único dispositivo chamamos de Convergência Digital - CD: diferentes funcionalidades convergem para um único dispositivo. Na literatura, a CD é descrita como sendo um fenômeno que integra as indústrias de:
  • Comunicação,
  • Entretenimento e
  • Computação
Podemos classificar este fenômeno em:
  • Convergência sobre Dispositivos, gerando Dispositivos Multifunção: Dispositivos passam a oferecer mais de uma função. Ex.: Smartphone
  • Divergência de Plataformas: surgem Funções Multidispositivo: Uma mesma função passa a estar disponível em diferentes dispositivos. Ex.: Skype
O desafio da Convergência Digital não é mais o de se produzir plataformas convergentes, estas existem. O desafio é sistematizar e tornar eficiente o processo de concepção e produção de aplicações e conteúdo multidispositivo.
 
Assim, para começar a entender sistematicamente estas utilizações inovadoras de dispositivos, é necessário criar-se orientações/diretrizes de usabilidade para o desenvolvimento de sistemas de software multi-dispositivo considerando várias formas inovadoras de interação.

O primeiro passo é classificarmos televisão ou outro conteúdo audiovisual que seja estendido através de interatividade como software e não mais como filme ou vídeo. Isto é essencial, pois produzir televisão, com o advento da televisão digital interativa, passou a ser sinônimo de produzir software. Isto é ainda mais importante no domínio do desenvolvimento multi-dispositivo de conteúdo.

Atualmente, no que diz respeito a aplicações multi-dispositivo estamos ainda no período de inovação, experimentando diversas formas inovadoras de interação (através de gestos, etc.). em um cenário crescente de dispositivos digitais (iPads, telefones celulares, TV digital interativa, etc.). Na prática, atualmente, as empresas tem pressa em  trazer  aplicações  para novos dispositivos e, assim, criam soluções de forma ad hoc que, muitas vezes não consideram a experiência do usuário. Isto é em parte devido à falta de normas, orientações ou modelos de maturidade, que ainda não existem para este contexto especifico como estamos ainda no início deste movimento [D. Robinson. Multi-plataforma Interação Humano-Computador, em espaços de mídia convergente. Xxx].

No entanto, em geral, a área de IHC – Interação Humano Computador tem desenvolvido diversos padrões (tais como, ISO / IEC 9241), heurísticas e diretrizes para o desenvolvimento de aplicações desktop (como as 10 Heurísticas por Nielsen ou as 8 Regras de ouro por Shneiderman) e guias de estilo para web site (como, (PJ Lynch & Horton S. Web Style Guide, 3 ª edição: Princípios Básicos de Design para criar sites 3.ed. Yale University Press, 2009)), além de primeiras propostas focando em aspectos de acessibilidade pela  W3C. Porem, ainda não existe um conjunto de diretrizes ou modelo de maturidade especificamente direcionando a melhoria de processo de engenharia de usabilidade. 


disponivel em: incod.blogspot.com/p/o-que-e-convergencia-digital.htm acesso em 23/11/2015

INTERNET NO BRASIL

Tudo começou quando a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), desenvolveu a idéia de estabelecer contato com instituições de outros países para compartilhar dados por meio de uma rede de computadores. Assim, chegou ao Brasil a Bitnet (Because is Time to Network).
A rede conectava a Fapesp ao Fermilab, laboratório de Física de Altas Energias de Chicago (EUA), por meio de retirada de arquivos e correio eletrônico. O serviço foi inaugurado oficialmente em 1989.
Em 1991, o acesso ao sistema, já chamado Internet, foi liberado para instituições educacionais e de pesquisa e a órgãos do governo. Nessa época ocorriam fóruns de debates, acesso a bases de dados nacionais e internacionais e a supercomputadores de outros países, além da transferência arquivos e softwares. No entanto, tudo estava reservado a um seleto grupo de pessoas.
Em 1992, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) assinou um convênio com a Associação para o Progresso das Comunicações (APC) liberando o uso da Internet para ONGs. No mesmo ano, o Ministério da Ciência e Tecnologia inaugurou a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e organizou o acesso à rede por meio de um “backbone” (tronco principal da rede).
“O problema da internet em relação às outras é que é uma rede interativa. A característica velocidade dessa tecnologia gerava demanda superior à então comportada pelos fios telefônicos de cobre. Então houve uma corrida para expandir as linhas, e isso era antes da web [um dos protocolos de troca de dados da internet, que é usado pelos sites e navegadores]. Quando apareceu a web, então, falaram ‘agora é que vai atolar de vez’.
Foi apenas em 1993 que ocorreu a primeira conexão de 64 kbps à longa distância, estabelecida entre São Paulo e Porto Alegre. Em 1994, estudantes da USP criaram centenas de páginas na Internet.
O ano de 1995 foi um marco. 
Bem-vindo a 1º de maio de 1995. Você não entrou no Facebook nem viu mensagens no WhatsApp ou tirou dúvidas no Google. Nada disso é possível, já que esses serviços só serão lançados ao longo dos próximos 20 anos. Mas já dá para, ao menos, acessar a internet e mandar um e-mail. Isso porquê os Ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia criaram, por portaria, a figura do provedor de acesso privado à Internet e liberaram a operação comercial no Brasil.
Naquele 1º de Maio começou a ser oferecida no Brasil a conexão comercial à rede mundial de computadores, abrindo para pessoas comuns as possibilidades já disponíveis para acadêmicos e pesquisadores. No ano seguinte, muitos provedores começaram a vender assinaturas de acesso à rede.
O limite das conexões discadas, também conhecidas pelo seu nome em inglês, dial-up, era de 56 kbps, suficiente para baixar uma imagem de 100 kbytes em 14 segundos; uma canção de 5 Mbytes em 12 minutos; e um filme de 700 Mbytes em um dia e quatro horas. Pagando por minuto.
Você entrava num site e um banner [anúncio superior] começava a carregar. Dava tempo de ir tomar banho, pegar um café, voltar e ainda não tinha aparecido. Houve gargalos – e pode-se argumentar que ainda há-, mas também vieram investimentos, a fibra ótica, a exploração econômica da rede, a telefonia móvel.
Usuários, acessos e domínios
Quando implementada, a velocidade de acesso à Internet era de 4.800 bits por segundo (bps). Uma conexão discada hoje pode ser 15 vezes mais rápida ou mais. Hoje o internauta pode perder a paciência quando um site demora 30 segundos para abrir. Mas, há dez anos, era comum uma única página demorar de 15 a 20 minutos para surgir na tela. As linhas de transmissão eram limitadas e nem se pensava em conexões via fibra óptica.
Os primeiros sites brasileiros surgidos eram de notícias. Depois, surgiram os de compras, entretenimento e pesquisa. Assim, a rede nacional começou a crescer. Para o público médio, e-mail e as salas de bate-papo (chats) foram dois dos principais carros-chefe para a popularização da Internet. A forma de comunicação entre as pessoas mudou tanto no ambiente de trabalho quando na vida particular. Nesse campo, aliás, os chats permitiram uma inovação nos relacionamentos: o namoro e o sexo virtual. As pessoas passaram a se conhecer pela Internet para, depois, marcar encontros na vida real.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Bill Gates sonhava com um computador que custasse menos de US$ 1.000 (R$ 917 à época, que por sua vez seriam R$ 3.550 corrigidos pela inflação oficial). “Esse é um dos desafios da indústria”, disse, à ocasião do lançamento do Windows 95, que requeria no mínimo um processador 386 e 4 Mbytes de memória RAM.
A mesma edição tinha um anúncio do computador Mythus 450 d2, vendido a R$ 1.999 (R$ 7.750 corrigidos).
Em 1999, o número de internautas era superior a 2,5 milhões. Segundo o Ibope, o país contava com 7,68 milhões usuários de Internet em 2002.
A virada da inclusão digital aconteceu em 2004, quando apenas 28 milhões de brasileiros com mais de 16 anos já haviam utilizado a rede ao menos uma vez). Milhões passaram a cessar o Orkut em milhares de lan-houses, antes disso restritas aos amantes dos games.
“A explosão da internet [no Brasil] se deu com o Orkut. As pessoas passaram a ir a lan-houses para navegar, e não mais só para jogar. E foi nesse momento que as classes A e B deixaram de ser dominantes”, conta Calazans.
O fenômeno dessa rede social, pertencente ao Google, foi tão grande que criou-se a expressão “orkutizar”, que representava tudo que passou a ser popular na internet. Essa segunda fase, com o predomínio das lan-houses, das redes sociais e sem o acesso à internet restrito a uma classe social específica que durou até 2007.
No início de 2008 aconteceu outra alteração no cenário brasileiro e, dessa vez, foi uma mudança econômica, o chamado “fenômeno da classe C”. Como as pessoas passaram a ter um maior poder aquisitivo, comprar um computador não era mais uma coisa impossível — e, nesse momento, o uso da internet cresceu muito no país e o acesso em casa predominava.
Em Dezembro de 2009, eram 64,8 milhões de internautas segundo o Ibope Nielsen Online, um aumento de 2,5 milhões de pessoas em relação ao mês anterior. Em junho de 2008, o Ibope/NetRatings contabilizava 41,5 milhões, mas não contabilizava os acessos públicos (LAN houses, bibliotecas, escolas e telecentros), que agora passou a somar aos acessos do trabalho e de casa. O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet.
Nas áreas urbanas, 44% da população está conectada à internet. 97% das empresase 23,8% dos domicílios brasileiros estão conectados à internet.
Internautas ativos
28,4 milhões acessam regularmente a Internet de casa, número que sobe para 36,4 milhões se considerados também os acesso do trabalho (jul/2009). 38% das pessoas acessam à web diariamente; 10% de quatro a seis vezes por semana; 21% de duas a três vezes por semana; 18% uma vez por semana. Somando, 87% dos internautas brasileiros entram na internet semanalmente.
Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do Ibope//NetRatings, declarou em 2009 que o ritmo de crescimento da internet brasileira é intenso.
A entrada da classe C para o clube dos internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte de aumento no número de usuários residenciais
.
Em 2010, aconteceu outra mudança, só que dessa vez foi estrutural, dos aparelhos, com o surgimento dos smartphones, que vivem um momento aquecido nas vendas no país, mas já dão sinais de desaceleração.
O número de usuários de computador vai dobrar até 2016, chegando a 3 bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet, a cada minuto são disponibilizadas 20 horas de vídeo no YouTube e cada segundo um novo blog é criado. 70% das pessoas consideram a internet indispensável. Em 1982 havia 315 sites na Internet. Hoje existem 174 milhões.

disponivel em: http://www.promoview.com.br/noticia/promospy/1106/historia-da-internet-no-brasil.html acesso em 23/11/2015

ORIGEM DA INTERNET

História da Internet

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Internet: conectando os usuários aos serviços e pessoas do mundo todo
Internet: conectando os usuários aos serviços e pessoas do mundo todo

Introdução 

A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.

Desenvolvimento da Internet 

Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.

A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.

Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.

A febre das redes sociais

A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das redes sociais. Pioneiro, o Orkut ganhou a preferência dos brasileiros. Nos anos seguintes surgiram outras redes sociais como, por exemplo, Facebook, Twitter, Google Plus e Instagram.

Os sites de compras coletivas

A partir de 2010, um novo serviço virou febre no mundo da Internet. Conhecidos como sites de compras coletivas, eles fazem a intermediação entre consumidores e empresas. Estes sites conseguem negociar descontos para a venda de grande quantidade de produtos e serviços. Os consumidores compram cupons com 50% de desconto ou até mais. Os sites que mais se destacam neste segmento são: Peixe Urbano e Groupon.

Marco regulatório da Internet no Brasil

Em 2014 foi aprovado (no Congresso Nacional e Senado) e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o Marco Civil da Internet, após longo período de debates e tramitação. Um dos principais pontos da lei é a implantação no Brasil do princípio da "neutralidade da rede". Esta proibe as empresas que oferecem acesso à rede (operadoras de telefonia, por exemplo) de cobrarem pelo tipo de conteúdo que o internauta (assinante) acessa.

Você sabia?

Os browsers (navegadores de Internet) mais usados na atualidade são:

- Internet Explorer
- Firefox
- Ópera
- Google Chrome

Principais sistemas e aplicativos de Internet dos últimos anos:

- Segunda metade da década de 1990: ICQ (comunicador on line), Messenger (comunicador on line), Ebay (espécie de mercado virtal), Google (sistema de busca), Yahoo! (sistema de busca), Napster (troca de músicas), Netflix (sitema de vídeos on line).
- 2002 - lançamento do Xbox Live: plataforma de jogos on line da Microsoft, que usa a rede de Internet.
- 2003 - lançamento do Skipe: para ligações telefônicas pela rede da Internet.
- 2004 - lançamento de duas redes sociais: Orkut e Facebook.
- 2005 - lançamento do Youtube (sistema de compartilhamento de vídeos pela Internet).
- 2006 - lançamento do Twitter (rede social voltada para a troca de mensagens rapidas).
- 2009 - lançamento do WhatsApp (aplicativo de troca de mensagens, fotos e vídeos por smartphone).
- 2010 - lançamento do Instagram (rede social de compartilhamento de fotos).
- 2011 - lançamento do Snapchat (aplicativo para smartphone de troca de mensagens, através de imagens).
- 2012 - lançamento do Tinder (plataforma voltada para encontrar pessoas que buscam encontros românticos).

Acesso a Internet no Brasil (dados):

- Em 2014, 54,4% da população brasileira (acima de 9 anos) tiveram acesso a Internet (fonte: Pnad 2014 - IBGE).

- Em 2014, 77,9% dos brasileiros (acima de 9 anos) acessaram a Internet através de um aparelho smartphone.

disponivel em: www.suapesquisa.com/internet acesso em 23/11/2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O PRIMEIRO COMPUTADOR NO MUNDO

Electronic Numerical Integrator and Computer (ENIAC - em português: computador integrador numérico eletrônico) foi o primeiro computador digitaleletrônico de grande escala. Muitos falam que o primeiro foi o Mark I, mas este era apenas eletromecânico. Foi criado em fevereiro de 1946 pelos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauchly, da Electronic Control Company
O ENIAC começou a ser desenvolvido em 1943 durante a II Guerra Mundial para computar trajetórias táticas que exigissem conhecimento substancial em matemática, mas só se tornou operacional após o final da guerra.
O "sistema operacional" da maquina era através de cartões perfurados.
A calculadora efetua os cálculos a partir das teclas pressionadas, fazendo interação direta com o hardware, como no ENIAC, no qual era preciso conectar fios, relês e sequências de chaves para que se determinasse a tarefa a ser executada. A cada tarefa diferente o processo deveria ser refeito. A resposta era dada por uma sequência de lâmpadas.



http://www.techclube.com.br/blog/eniac-o-primeiro-computador/

Do Desktop ao Ultrabook: 31 anos do computador pessoal

No próximo dia 12 de agosto, o computador pessoal (PC, na sigla em inglês) comemora 31 anos. Nesses anos, a história da Intel sempre esteve conectada com a do PC. O primeiro computador pessoal foi criado em 1981, dez anos após a Intel lançar seu primeiro processador, o 4004, com 2 mil transistores. O primeiro computador pessoal foi o IBM PC, que já contava com o processador Intel 8008, e é considerado o “bisavô” dos computadores pessoais modernos.
Hoje, o computador ainda é um dos equipamentos eletrônicos mais desejados no Brasil. De acordo com dados da IDC¹, apenas em 2011 o mercado cresceu 12%, impulsionado principalmente pelos PCs portáteis, que atingiram 55% de um total de 15,4 milhões de máquinas vendidas. O ano passado também marcou a posição do Brasil como terceiro maior mercado de PCs do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, com expectativa de continuar crescendo nos anos vindouros – em especial nas categorias fortemente aliadas à mobilidade, como notebooks e Ultrabooks.
Isso acontece porque desde a sua criação, o PC não parou de evoluir, tanto na forma e tamanho, quanto na sua capacidade de processar e armazenar informações. O mercado de computadores se reinventa dia-a-dia, guiando a inovação em diversos mercados e setores. A mobilidade é uma das grandes necessidades do usuário atual, que busca computadores que aliem o desempenho à facilidade de transporte e à segurança de dados.
Essa tendência fez com que a Intel apresentasse, em 2011, uma nova categoria de PCs, chamada Ultrabook, que chegou com força ao mercado nacional já no final do ano passado. O Ultrabook representa a junção das mais modernas tecnologias disponíveis atualmente na computação pessoal – entregando mobilidade e ferramentas avançadas de segurança, sem comprometer o poder de processamento ou a interface com o usuário. O Ultrabook continuará a agregar os recursos mais avançados disponíveis em computação, com opções como reconhecimento de toques, gestos e voz em um futuro próximo.


http://docmanagement.com.br/08/10/2012/do-desktop-ao-ultrabook-31-anos-do-computador-pessoal/

dispponivel em: http://docmanagement.com.br/08/10/2012/do-desktop-ao-ultrabook-31-anos-do-computador-pessoal/ acesso em 11/15/2015